Estar com o CINM é "defender os cerca de 3.000 postos de trabalho aqui existentes; a receita fiscal que daqui advém e que é importantíssima para a prestação de serviços públicos aos madeirenses e porto-santenses; é defender um instrumento fundamental para o futuro da região", defendeu a deputada.
Sara Madruga da Costa falava no âmbito da reunião que uma delegação de deputados ao parlamento nacional eleitos pelo círculo da Madeira teve hoje com a Associação dos Profissionais do Centro Internacional de Negócios da Madeira (APCINM).
De acordo com a deputada, a importância do CINM é "de tal ordem que impõe uma união e uma convergência de vontades, de todos os partidos, em torno da sua defesa", anunciando que os deputados do PSD à Assembleia da República vão fazer um roteiro por algumas das empresas do CINM para destacar "a sua relevância".
A parlamentar social-democrata manifestou ainda a sua perplexidade pelo “estranho silêncio do PS-Madeira em relação a esta matéria" e a sua tentativa de branqueamento relativamente ao passado, relembrando que “a campanha difamatória contra o CINM, orquestrada ao longo do tempo, teve precisamente na sua origem os socialistas e bloquistas e contou, aliás, com dois pontas de lança socialistas, nomeadamente, Ana Gomes e o ex-primeiro-ministro José Sócrates".
Em 06 de julho de 2018, a Comissão Europeia decidiu abrir um procedimento formal de investigação aos benefícios fiscais concedidos na Zona Franca da Madeira, onde se integra o CINM, por recear que estas não estejam em conformidade com as regras de auxílios estatais, cuja pronúncia termina hoje.
O CINM foi criado na década de 80 do século XX como forma de diversificar e internacionalizar uma economia que até então era baseada no turismo e de algumas atividades tradicionais (bordado e tapeçarias e vimes) e agrícolas (vinho Madeira e banana).
O CINM é responsável pela absorção de mão-de-obra altamente qualificável da região.
LUSA