A taxa de ocupação da hotelaria portuguesa recuou 1,22 pontos percentuais em novembro último face ao período homólogo, para 59%, mas o preço médio por quarto ocupado e disponível aumentou 7% e 5%, respetivamente, divulgou hoje a associação setorial.
Segundo o indicador mensal ‘Tourismo Monitors’ da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), em novembro, Lisboa (77%), Madeira (75%) e o Grande Porto (69%) foram os destinos turísticos com a taxa de ocupação mais elevada.
Nos indicadores preço médio por quarto ocupado (ARR) e preço médio por quarto disponível (RevPar), registou-se uma subida de 7% e 5%, respetivamente, face ao período homólogo, para 79 e 46 euros, pela mesma ordem.
Ao nível do ARR, os destinos turísticos com melhor desempenho foram o Algarve (+20%), Minho (+13%) e a Costa Azul (+12%), sendo que neste indicador todas as categorias registaram resultados positivos, com destaque para as unidades hoteleiras três estrelas a crescerem 11%.
Já os destinos turísticos com o RevPar mais elevado foram Lisboa (83 euros), Grande Porto (51 euros) e Madeira (48 euros).
Citada no comunicado, a presidente executiva da AHP, Cristina Siza Vieira, afirma que se assistiu, em novembro, "a um fôlego do crescimento do ARR e do RevPar em termos nacionais, por comparação com o abrandamento do ritmo registado em outubro”.
E prossegue: “No penúltimo mês do ano é de assinalar a boa ‘performance’ [desempenho] das Beiras na taxa de ocupação; do Algarve no ARR e do Minho no RevPar”, mas, apesar do bom comportamento das regiões Norte e Centro, os resultados absolutos “estão bem aquém da média nacional (com exceção do Grande Porto)”.
Cristina Siza Vieira explicou ainda que se registou uma quebra na taxa de ocupação dos destinos Alentejo, Algarve e sobretudo Estoril/Sintra e Madeira (ambos com menos 6,4 pontos percentuais), sendo que o pior desempenho se observou no caso de Leiria/Fátima/Templários, destino que apresentou resultados negativos desde o início do ano, nomeadamente na taxa de ocupação quarto (TO) e no RevPar.
No mês de novembro de 2018, o destino turístico Lisboa registou uma taxa de ocupação quarto de 77%, uma subida de 0,7 pontos percentuais (p.p.). Em termos de RevPar o valor cifrou-se em 83 euros e no caso do ARR registou-se um crescimento de 5%.
Já no Algarve, no mês em análise, a taxa de ocupação quarto de 41%, menos 1,2 p.p. face ao mês homólogo de 2017, sendo que o ARR se situou nos 60 euros e o RevPar aumentou 17%.
As unidades hoteleiras da Costa Azul, outro dos destinos turísticos nacionais, apresentaram em novembro um ARR de 59 euros. A taxa de ocupação quarto foi de 49%, mais 4,1 p.p. e o RevPar aumentou 22%.
O destino turístico Lisboa teve uma taxa de ocupação quarto de 77% em novembro de 2018, a que corresponde uma subida de 0,7 p.p., sendo que em termos de RevPar, o valor de novembro último foi de 83 euros o no caso do ARR o crescimento foi de 5%.
Os indicadores no destino Grande Porto apresentaram, face ao período homólogo, um aumento de 10% no RevPar, enquanto o ARR se fixou nos 74 euros.
A taxa de ocupação quarto, por sua vez, foi de 69%, mais 2,9 p.p. do que no mesmo mês de 2017.
Em novembro do ano passado, a taxa de ocupação quarto na Madeira fixou-se nos 75%, menos 6,4 p.p. do que em igual mês do ano anterior, sendo que o ARR foi de 64 euros e o revPar cresceu 1%.
C/ LUSA