Marcelo Rebelo de Sousa justificou a distinção pelo facto de a escola ser o "primeiro liceu" de Portugal e pelo "seu percurso" ao serviço da formação e educação.
A presidente do Conselho Executivo, Ana Isabel Freitas, referiu que a Escola Secundária Jaime Moniz "respira história", contribuindo "para ajudar os alunos a construir seus projetos de vida".
Herdeira do centenário Liceu do Funchal, o primeiro ano letivo teve a frequência de 44 alunos (1837 – 1838) e, 72 anos depois, recebeu as duas primeiras alunas (1909 – 1910).
O Liceu passou por vários espaços (Colégio dos Jesuítas, Casa dos Barões de São Pedro, antigo Paço Episcopal), tendo finalmente se fixado na atual morada em 1942, em terrenos do então Colégio Militar.
Em 1919, o Liceu adquiriria a categoria de Liceu Central passando a chamar-se "Liceu Nacional Central do Funchal," mas, em 1919, e em homenagem ao pedagogo, advogado, intelectual, deputado, ministro da Marinha e Ultramar, presidente do Conselho Superior de Instrução Pública e membro da Academia Real das Ciências de Lisboa, Jaime Constantino de Freitas Moniz, natural do Funchal, passou a designar-se de Liceu Jaime Moniz.
Em 1980, passou a chamar-se de Escola Secundária Jaime Moniz.
A Escola Secundária Jaime Moniz tem 2.200 alunos, 250 professores e 70 trabalhadores não docentes.
Em 1992, o Governo Regional atribuiu à Escola a "Medalha Regional de Bons Serviços" à causa da Educação.
LUSA