O CDS quer a operação portuária no Caniçal em regime de licenciamento, mas com o Governo Regional a assegurar um mínimo de dois operadores para garantir uma "verdadeira concorrência". Rui Barreto diz que o executivo do PSD está a "engonhar" este problema e desafia Miguel Albuquerque e o PS a dizerem o que "acham que deve ser a operação portuária."
O líder do CDS prometeu "falar claro" sobre esta matéria. No encontro com a comunicação social, esta manhã na Sala de Imprensa da Assembleia Legislativa da Madeira, criticou o presidente do Governo Regional por ter prometido rever o modelo de operação portuária, no entanto “o que sabemos é que o Governo tem ziguezagueado. De um modelo de licenciamento evoluiu para um modelo de concessão, há uma questão judicial para dirimir mas o poder está em quem concede, e se essa competência é do Governo, então o Governo tem de garantir concorrência no porto. A situação como está é de indefinição, pouca clareza, reveladora de que o Governo não sabe o que quer, não quer decidir e está a engonhar."
O projecto do CDS, explica o líder regional, “é colocar dois operadores no Porto do Caniçal a pagar taxas à Administração dos Portos pela utilização da infraestrutura e não como acontece no presente em que o único operador existente nada paga”. Nas contas do CDS, o valor arrecadado com as taxas deveria ser utilizado pelos Portos para reduzir as despesas com a movimentação da carga e desta maneira baixar o custo das mercadorias, por forma a repercutir-se numa descida do custo de vida das populações.