Segundo a agência noticiosa Efe, depois de várias exposições de razões, centenas de elementos da ANC decidiram de forma unânime retirar a imunidade aos deputados opositores Juan Requesens e Julio Borges, ambos membros do partido Primero Justicia e o segundo ex-presidente da Assembleia Nacional (AN, Parlamento), de maioria opositora.
Maduro disse na segunda-feira que estes dois deputados foram identificados como as pessoas detidas aquando do atentado e como autores materiais do ataque com drones.
A ANC não é reconhecida nem pela oposição venezuelana nem por grande parte da comunidade internacional.
No sábado passado, duas explosões, que as autoridades dizem ter sido provocadas por dois drones (aviões não tripulados), obrigaram o Presidente da Venezuela a abandonar rapidamente uma cerimónia de celebração do 81.º aniversário da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar).
O ato, que decorria na Avenida Bolívar de Caracas (centro), estava a ser transmitido em simultâneo pelas rádios e televisões venezuelanas e no momento em que Nicolás Maduro anunciou que tinha chegado a hora da recuperação económica ouviu-se uma das explosões.
Sete militares ficaram feridos e, segundo as autoridades, foram detidas seis pessoas por suspeita de envolvimento no atentado.
LUSA