O Marítimo apostou na nova temporada em manter a maioria do seu plantel, embora com um novo treinador, Cláudio Braga, para voltar a disputar os lugares europeus da I Liga portuguesa de futebol.
Com a saída de Daniel Ramos para o Desportivo de Chaves, o presidente do clube insular, Carlos Pereira, voltou a escolher um treinador português estreante no principal escalão, neste caso, Cláudio Braga, que promoveu o Fortuna Sittard à principal liga holandesa na época passada.
O avançado camaronês Joel, que apontou nove golos em 15 jogos na temporada 2017/18, e o defesa moçambicano Zainadine, o ‘patrão’ da defesa maritimista, foram os mais cobiçados no ‘mercado de verão’, mas o objetivo do clube passa por segurar os jogadores importantes, tal como Bebeto e Correa, o que não foi conseguido com Pablo, que rumou ao Sporting de Braga.
Isso não impediu os madeirenses de trazerem caras novas, ou, melhor ainda, caras conhecidas, como o regresso de Danny, médio ofensivo internacional português, que voltou a vestir as cores ‘verde rubras’ 14 anos depois.
Os defesas Marcão e Lucas Áfrico, os médios Vukovic e Al Joui e o extremo Barrera foram as outras contratações, mas o reforço que tem ganhado destaque é Aloísio Soares, defesa promovido da equipa B.
O conjunto insular preparou a pré-época no Algarve, com um estágio de nove dias em Lagoa, no qual disputou seis jogos, tendo registado três vitórias (3-1 ao Armacenenses, 3-0 ao Louletano e 1-0 ao Peterborough United) e outras tantas derrotas (2-1 com o Hull City, 1-0 com o Sheffield United e 4-1 com o Farense).
Nota ainda para outro desaire, diante do Las Palmas, por 1-0, nas ilhas Canárias, e para um empate sem golos frente à equipa B, numa partida de apenas 30 minutos na apresentação do plantel aos adeptos.
O Marítimo já se estreou oficialmente, e da melhor forma, ao garantir a passagem à fase de grupos da Taça da Liga, derrotando o Mafra, por 3-0, mas o objetivo principal da temporada passa por conseguir um lugar de acesso às competições europeias, uma "tarefa difícil, mas não impossível", salientou Carlos Pereira.
LUSA