"Trata-se de um atentado contra a figura do Presidente Nicolás Maduro Moros", disse à televisão estatal, a partir do palácio presidencial de Miraflores.
Segundo Jorge Rodríguez, durante a cerimónia que assnalava o 81.º aniversário da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar), foram "ouvidas detonações que as averiguações já estabelecem com claridade que correspondiam a artefactos voadores, ‘drones’ (aviões não tripulados), que continham uma carga explosiva que detonou nas proximidades da tribuna presidencial".
"Essas detonações ocasionaram ferimentos em sete efetivos da GNB, que se encontravam no desfile", explicou o ministro precisando que os feridos estão a receber cuidados médicos em hospitais de Caracas.
Jorge Rodríguez anunciou que em breve o próprio Nicolás Maduro se dirigirá ao país e responsabilizou a direita venezuelana pelo atentado.
Duas explosões, aparentemente provocadas por um ‘drone’ [avião não tripulado], obrigaram, sábado, o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, a abandonar rapidamente uma cerimónia de celebração do 81.º aniversário da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar).
O ato, que decorria na Avenida Bolívar de Caracas (centro), estava a ser transmitido em simultâneo e de maneira obrigatória pelas rádios e televisões venezuelanas e no momento em que Nicolás Maduro anuncia que tinha chegado a hora da recuperação económica ouviu-se uma das explosões, que fez inclusive vibrar a câmara que focava o chefe de Estado.
Nesse instante, a mulher do Presidente venezuelano, Cília Flores, e o próprio chefe de Estado olharam para cima.
Antes da televisão venezuelana suspender a transmissão foi possível ainda ver, o momento em que militares rompiam a formação para retirar as individualidades oficiais presentes.
LUSA