– Música ao vivo
Todas as canções têm de ser cantadas ao vivo, sendo a parte instrumental previamente gravada.
Até 1973, a música tinha de ser tocada ao vivo, podendo, a partir dessa data, ser utilizadas gravações, exceto da parte vocal.
Entre 1956 e 1998, era obrigatória a presença de uma orquestra em palco.
– Duração das canções
Na primeira edição, em 1956, existia uma recomendação para que as canções não ultrapassassem os três minutos e meio. Nesse ano, apesar dos protestos dos outros países, a Itália participou com uma canção de 5:09 minutos.
Desde 1960, as canções podem ter uma duração máxima de três minutos.
– Participantes em palco
Entre 1957 e 1970 só eram permitidos cantores a solo ou duos no palco. A partir de 1963, passou a ser permitido um coro a acompanhar com um máximo de três elementos. Desde 1971, as regras impõem um máximo de seis pessoas em palco por país.
Todos os elementos em palco têm de ter mais de 16 anos, uma regra instituída a partir de 1990.
– Língua
Todas as canções têm de conter uma parte vocal, sendo expressamente proibidas canções somente instrumentais.
Entre 1956 e 1965, os países participantes podiam cantar em qualquer língua, mas a partir de 1966 foi instituída uma regra que obrigava os países a cantarem numa das suas línguas oficiais.
A partir de 1973 foi novamente permitido cantar em qualquer língua, regra que se manteve até 1977, quando as canções foram restringidas de novo às línguas nacionais.
Desde 1999 que os participantes podem escolher livremente a língua das suas canções.
A Bélgica, em 2003, e a Holanda, em 2006, participaram com canções em línguas inventadas.
– Votação
Atualmente cada país atribui dois conjuntos de 12, 10, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 e 1 pontos às dez canções preferidas, um da responsabilidade de um júri nacional e outro definido pelo voto dos espetadores.
– Empates
No caso de dois países estarem empatados no número de pontos, o vencedor é o país que tiver recebido mais pontos através do voto do público.
Se o empate permanecer, vence o país que tiver recebido pontos do maior número de países no âmbito do voto do público.
Se continuarem empatados, vence o participante que tiver recebido mais vezes 12 pontos e assim sucessivamente até 1 ponto.
Na eventualidade de o empate permanecer, vence a canção que atuou primeiro na final.
– “Os grandes”
A partir de 2000, França, Alemanha, Espanha e Reino Unido estão automaticamente qualificados para a final, independentemente das suas classificações nos anos anteriores, por serem os maiores contribuintes para a EBU (União Europeia de Radiodifusão). Este grupo de países ficou conhecido como os "quatro grandes".
Em 2011, a Itália juntou-se a estes quatro países, depois de 14 anos de ausência no Festival, formando os "cinco grandes".
O país anfitrião também está automaticamente qualificado para a final.
– Semifinais e final
A partir de 2004, o Festival da Eurovisão passou a contar com uma final, na qual participavam automaticamente os dez primeiros classificados do ano anterior, mais os "quatro grandes", enquanto os restantes países eram obrigados a participar numa semifinal, sendo que só dez se qualificavam para a final.
A partir de 2008 passaram a realizar-se duas semifinais, qualificando-se os dez países mais votados de cada uma para a final, que se juntam aos "grandes" e ao país anfitrião, num total de 26 finalistas.
– Outras
Não são permitidos gestos, discursos ou letras de natureza política.
Cada artista só pode representar um país, por ano.
As músicas participantes não podem ter sido divulgadas ou interpretadas antes de 1 de setembro do ano anterior à realização do Festival da Eurovisão. Muitos países têm como regra interna a não divulgação ou interpretação das músicas antes dos festivais nacionais.
Não são permitidos animais em palco.