A entrega foi, contudo, suspensa na sexta-feira, depois de desavenças entre os beneficiários e na sequência de queixas de colombianos, porque a atenção priorizava os venezuelanos.
Segundo Franklin Díaz, coordenador do Centro de Migrações, foram entregues 9.040 bens alimentares, dos 20 mil inicialmente previstos.
"Devido à desordem, sobretudo dos colombianos que se enfureceram ao ver que a maioria da população que estava a ser atendida era venezuelana, o PMA decidiu suspender a operação de apoio de emergência, por questões de segurança", disse Franklin Díaz à rádio estatal RCN, citado pela agência Efe.
Franklin Díaz explicou que o apoio do PMA ocorre num momento que um grande número de colombianos está a regressar ao seu país de origem, oriundos da Venezuela.
Com o apoio, o PMA procura responder às dificuldades de alimentação de quase 90% dos 35.000 venezuelanos que passam diariamente a fronteira para Colômbia, à procura de oportunidades no país vizinho.
O secretário de Segurança da cidade de Cúcuta, Maurício Franco, explicou aos jornalistas que para ajudar a população vulnerável a "ONU tem acordos com alguns supermercados daquela cidade".
Fontes não oficiais dão conta de que nos últimos dois anos 1,5 milhões de venezuelanos deixaram o seu país, fugindo da crise político-económica e social que afeta a Venezuela.
LUSA