Numa mensagem publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa “felicita o Presidente-eleito Donald Trump, desejando-lhe felicidades no novo mandato, na afirmação da relação transatlântica, da democracia e os direitos humanos, a construção da paz e do progresso sustentáveis”.
Na mesma nota, o Presidente português recorda que “Portugal foi o primeiro país neutral a reconhecer a independência dos Estados Unidos da América, a importância da comunidade portuguesa neste país, bem como a colaboração durante o seu primeiro mandato, nomeadamente a reunião na Casa Branca em 2018 e durante a pandemia”.
Donald Trump proclamou hoje de madrugada vitória nas eleições presidenciais, quando as projeções o colocavam a apenas três votos eleitorais de alcançar os 270 necessários para regressar à Casa Branca, aguardando-se a confirmação e oficialização do resultado.
O ex-Presidente norte-americano, candidato do Partido Republicano, defrontou Kamala Harris, candidata do Partido Democrata e atual vice-presidente dos Estados Unidos da América.
Enquanto Presidente, Donald Trump recebeu Marcelo Rebelo de Sousa na Casa Branca, em Washington, em junho de 2018.
Nos últimos tempos, o chefe de Estado português manifestou preocupação com um eventual regresso de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos da América, que considerou que seria “uma boa notícia para a Federação Russa e para o Presidente Putin” e “um teste à força efetiva do sistema político americano”.
Segundo o Presidente da República, a relação de Trump com a União Europeia foi de “confronto político” e “a fragilidade dos sistemas políticos europeus” também “tem muito a ver com o trumpismo”.
Mais recentemente, Marcelo Rebelo de Sousa recusou-se a comentar a desistência do Presidente Joe Biden de uma recandidatura, mas afirmou que acompanhava “com prioridade” a situação nos Estados Unidos da América e realçou a importância das presidenciais norte-americanos.
“Aquilo que se vier a passar condiciona o mundo, condiciona as relações com a Europa, condiciona a situação na Ucrânia, condiciona a situação económica no mundo. E, portanto, nós acompanhamos com prioridade o que se passa nesse país amigo e aliado”, afirmou.
Lusa