No total foram cinco os representantes do CDS Madeira a integrar os novos órgãos nacionais do partido. A António Lopes da Fonseca e Rui Barreto juntam-se também Teófilo Cunha na vice-presidência da Mesa do Congresso e Carla Baptista Freitas no Conselho Nacional, no lugar que até domingo foi de Mário Pereira. Maria Eugénia integra o Senado, órgão agora criado pela líder nacional onde têm assento personalidades do partido de todas as regiões.
A delegação do CDS-PP Madeira afirma que deixa o Congresso de Lamego “satisfeita com os resultados obtidos, porque o crescimento nacional do partido e, em consequência, a influência de outras concelhias, não reduziu o peso político da estrutura regional nos órgãos nacionais, o que é também interpretado como um sinal de respeito de Assunção Cristas e reconhecimento dos resultados obtidos nas autárquicas, com a eleição da vereadora na Ponta do Sol, o que não acontecia há 20 anos, a conquista de mais duas justas de freguesia, a vice-presidência da Câmara da Ribeira Brava e a manutenção folgada do vereador na Câmara do Funchal”.
O presidente do CDS Madeira, António Lopes da Fonseca, descreve como “um momento importante” a apresentação da moção sectorial “Compromisso pela Madeira”, por considerar que a Autonomia voltou a ser colocada num plano elevado a nível nacional, esperando agora que o partido, quando voltar a ser Governo, faça cumprir os princípios consagrados constitucionalmente, nomeadamente ao nível da criação de um sistema fiscal próprio; garantias do cumprimento da continuidade territorial em matérias como os transportes aéreos e marítimos, assegurando a mobilidade territorial das pessoas mas também a redução dos custos com as mercadorias e as comunicações; dentro do mesmo princípio o Estado deve assumir responsabilidades financeiras com os custos da Saúde e Educação na Região; contribuir com respostas concretas no plano social e económico ao movimento de regresso de emigrantes à Região.