Nas medidas de coação decretadas pela juíza de instrução criminal Susana Mão de Ferro, todos estão impedidos de falar uns com os outros, não podem sair da Região sem autorização do Tribunal e naturalmente como arguidos ficam com termo de identidade e residência.
Bruno Freitas, o presidente do IA-Saúde, é o único que está obrigado a suspender funções.
Recorde-se que os arguidos não prestaram quaisquer declarações numa estratégia adotada pelos advogados que permitiu que já hoje fossem ouvidas as medidas de coação.
Na terça feira uma mega operação da policia judiciaria deteve oito pessoas, entre os quais o presidente da Câmara da Calheta, Carlos Teles, o presidente do IASAUDE, Bruno Freitas, o ex-secretário regional da Agricultura, Humberto Vasconcelos e o ex-diretor regional da Agricultura Paulo Santos.
Foram também detidos dois empresários e duas funcionárias da secretaria da Agricultura.
Em causa, suspeitas de alegados crimes de participação económica em negócio, recebimento indevido de vantagem e diversos processos de contratação pública.
Em investigação 25 concursos públicos no valor superior a um milhão de euros.