Lisboa, Porto e Madeira são mercados de aposta da empresa, que pretende reforçar também a rota dos Estados Unidos.
"Vamos ter muito foco nos Estados Unidos porque estamos a falar de um mercado de 300 milhões de habitantes e que tem uma grande apetência por Cabo Verde. Temos muito trabalho pela frente", disse.
Carlos Santos estimou que, com a aposta nas ligações com os mercados da Macaronésia (Açores, Canárias, Madeira e Cabo Verde), português, canadiano e europeu, o tráfego de passageiros da companhia vá "aumentar muito em 2018".
O responsável da SATA disse ainda que a empresa irá continuar a voar para a cidade da Praia, na ilha de Santiago, não estando prevista a ligação com outras ilhas do arquipélago cabo-verdiano.
A SATA Azores Airlines iniciou as operações para Cabo Verde a 03 de junho, com duas frequências semanais no Verão e uma no Inverno e um total de mais de 16 mil lugares disponíveis.
Entre junho e dezembro, a companhia desembarcou no aeroporto Nelson Mandela, na cidade da Praia, 5.600 passageiros e embarcou 5.200 em 102 voos diretos Praia – Ponta Delgada, segundo dados avançados hoje, na cidade da Praia, por Carlos Santos, gestor para o mercado cabo-verdiano.
"Tivemos uma taxa de ocupação muito satisfatória. Acima dos 90% de junho a setembro e entre 50 e 60% nos restantes meses. Dá uma media de 70%, o que é excelente", disse.
Carlos Santos falava aos jornalistas à margem de uma sessão no Centro Cultural Português para apresentar os resultados da rota cabo-verdiana em 2017 e perspetivar o ano de 2018.
Os voos Praia – Ponta Delgada possibilitaram aos passageiros a ligação aos Estados Unidos, Canadá, Portugal, Alemanha, bem como à generalidade dos mercados operados pela SATA.
Para 2018, Carlos Santos adiantou que a aposta da empresa passa por trabalhar os mercados tradicionais da SATA, combinados com "Stopover" nos Açores.
"Cabo Verde é um mercado muito apetecível para os alemães que poderão combinar Açores e Cabo Verde", exemplificou.