Após o triunfo no arranque da prova com a Croácia (2-1), Portugal pode reforçar e isolar-se no primeiro posto do agrupamento, ficando mais perto do apuramento, mas, para isso, tem de somar novo triunfo, agora sobre os escoceses, e esperar que a Polónia, que também venceu na estreia, seja travada pelos croatas em Osijek.
Com a nova edição da Liga das Nações a permitir o apuramento dos dois primeiros classificados de cada grupo para os quartos de final, quando antes apenas o primeiro permitia a continuidade, novo triunfo da formação de Roberto Martínez deixa Portugal em excelente posição para seguir em frente.
Vitinha, cada vez mais determinante na estratégia lusa e de Martínez, saiu lesionado do duelo com os croatas e vai falhar aquele que será o primeiro confronto oficial de Portugal com a Escócia em pouco mais de três décadas.
É preciso recuar até abril de 1993 para encontrar a última vez que portugueses e escoceses se defrontaram em jogos a ‘contar’, na altura com o objetivo de estar presente no Mundial de 1994 nos Estados Unidos, algo que ambos falharam.
No antigo Estádio da Luz, Portugal goleou por 5-0 e, depois disso, não mais apanhou a Escócia em partidas oficiais, apesar de dois particulares realizados até hoje.
O último foi em 2018, em Glasgow, com Portugal, sob o comando de Fernando Santos, a vencer por 3-1, com as estreias do guarda-redes Cláudio Ramos, do central Pedro Mendes e do extremo Hélder Costa, que até marcou, mas agora defende as cores da seleção de Angola.
A Escócia, do selecionador Steve Clarke e que conta com nomes como Andy Robertson (Liverpool) e Scott McTominay (agora no Nápoles depois de ter representado sempre o Manchester United) chega a Lisboa após um amargo desaire com a Polónia (3-2), em Glasgow, com o golo da vitória dos forasteiros a aparecer no minuto 90+7, na marcação de uma grande penalidade.
O Portugal-Escócia está agendado para as 19:45, no Estádio da Luz, em Lisboa, e terá arbitragem do italiano Maurizio Mariani.
Portugal conquistou a primeira edição da Liga das Nações, em 2019, tendo depois falhado a qualificação para a ‘final four’ em 2020/21 e 2022/23.