Francisco Clode disse que o processo passa pela “reconstituição, reaproveitamento, conservação e restauro de todas as funcionalidade de um atelier do século XIX”, ao qual se junta a “historia do próprio atelier da família Vicentes”.
“Mas é muito mais do que isso”, realçou, destacando que inclui coleções de outras casas de fotografia importantes da Madeira, como os Perestrelos, a Foto Sol, Figueira.
Francisco Clode sublinhou que será um “museu sobre a história da fotografia, embora esteja centrada num dos raríssimos estúdio de fotografia do séc. XIX que sobrevivem na Europa”.
Aquele responsável apontou que “a ideia é que o museu tenha uma área de exposição permanente onde se conta a história da família Vicente, da fotografia na Madeira”.
Contudo, acrescentou, também terá um espaço destinado a exposições temporárias, onde possam estar mostras mais contemporâneas e outros suportes de imagem para “fazer rodar o quase o milhão e meios de negativos fotográficos que constitui a coleção deste museu que está a ser tratado e integrado no Arquivo Regional da Madeira”.
Clode mencionou que, destes dispositivos, cerca de “3.500 estão disponíveis na plataforma do Arquivo Regional que está a ser tratado para ser disponibilizado”.
O mesmo responsável salientou a possibilidade de investigação nesta área, lembrando a importância da Madeira na rota do turismo, o que fez com que muitas pessoas disponham de fotos antigas da ilha, podendo ser feitas “pontes com outros museus”.