"Aqui mesmo o PS soube dizer quais as suas divergências mas sabe que hoje é o momento de iniciarmos um novo caminho, aqui, na Região Autónoma da Madeira, porque os madeirenses precisam do PS forte, unido e mobilizado", acentuou Ana Catarina Mendes no encerramento do XVIII Congresso Regional que elegeu Emanuel Câmara líder do partido no arquipélago até 2020.
A dirigente socialista salientou que a essência do PS é "saber discutir quando é necessário" e "saber convergir quando é absolutamente necessário”. “E é absolutamente necessário vencer 2019 em todas as batalhas que o PS tem de enfrentar", salientou.
A secretária-geral adjunta do PS manifestou o apoio do partido aos socialistas madeirenses na luta para destronar o PSD do poder, onde está desde 1976.
Ana Catarina Mendes lembrou que o PS sempre esteve ao lado dos madeirenses, recordando o estabelecimento da autonomia regional na Constituição Portuguesa de 1976, os governos de António Guterres (perdão da dívida regional); Sousa Franco (Lei das Finanças Regionais) e José Sócrates (ajuda à região na sequência do temporal de 20 de fevereiro de 2010).
"E tem sido assim e neste momento com António Costa à frente do Governo da República que não esquece que o país é um todo, o continente e as regiões autónomas", acrescentou.
A dirigente socialista nacional criticou o Governo da Madeira pela "falta de ambição" na construção do novo hospital do Funchal.
"Não é possível que a vontade do Governo central em inscrever no Orçamento de Estado verbas para que possa ser feito o hospital do Funchal seja a paralisia, a falta de ambição do Governo Regional da Madeira que não permita que hoje em dia esteja a avançar o hospital do Funchal", observou.
A secretária-geral adjunta apontou como próximos desafios para o partido ganhar as eleições europeias, as eleições regionais na Madeira e nos Açores e as legislativas nacionais de 2019 porque o PS está a "governar bem em todo o país".
C/ LUSA