Em comunicado, a Fundação da Juventude, que selecionou a delegação de Portugal que participou no CASTIC, adianta que os estudantes Ana Reis, Leonor Guedes e Miguel Aguiar apresentaram um projeto na área da engenharia, o SeaNetwork.
Este consiste numa “inovadora boia para pesquisa marítima, que recolhe, processa e publica dados de temperatura da água, temperatura do ar, altura ou frequência das ondas”.
Em relação às boias existentes no mercado, esta pode ser “uma alternativa de baixo custo e baixa exigência logística”, podendo “funcionar em rede para aumentar a amostragem e a fiabilidade de dados recolhidos”.
A Fundação da Juventude assinala ainda que “as boias são autónomas a nível energético devido à utilização de painéis solares”, necessitando de pouca manutenção.
Com o SeaNetwork, os alunos do Colégio Valsassina, coordenados pelo professor Pedro Jorge, pretendem “tornar a investigação marinha mais acessível, mais prática e com alto potencial de impacto, mitigando a necessidade de um grande investimento em equipamento ou no acesso a dados de terceiros”.
A delegação portuguesa, escolhida para representar Portugal na sequência da sua participação na Mostra Nacional de Ciência de 2024, ganhou igualmente um “Prémio Especial que lhes garante a participação no Concurso de Ciência do Vietname”.
O CASTIC decorreu em Tianjin, uma das maiores cidades da China, de sexta-feira até hoje.
Na edição de 2023 do concurso, a equipa portuguesa em competição, formada por três alunos da Escola Secundária Júlio Dinis, em Ovar, ficou em segundo lugar.