O Marítimo venceu sexta-feira o União da Madeira por 3-2, mas ficou pelo caminho na Taça da Liga de futebol, pelo critério de diferença de golos, que foi favorável ao Sporting.
O dérbi madeirense da terceira e última jornada do Grupo B, ficou marcado por muita polémica, com três expulsões, outras tantas grandes penalidades e com várias reviravoltas no marcador.
Everton deu vantagem à turma da casa, mas Nduwarugira e Luan deram vantagem ao União ainda na primeira parte, valendo o ‘bis’ de Rodrigo Pinho no segundo tempo para dar a vitória aos ‘verde-rubros’.
O União apresentou-se com muitas limitações, razão pela qual contou apenas com quatro jogadores no banco de suplentes, enquanto Daniel Ramos apostou numa equipa muito semelhante à habitual no campeonato.
O Marítimo precisou apenas de quatro minutos para dispor de uma oportunidade de luxo quando o árbitro Tiago Martins assinalou grande penalidade por falta de Allef Nunes sobre Everton, mas o avançado brasileiro, na conversão, permitiu a defesa de Chastre.
Everton acabou por se redimir aos 11 minutos, ao finalizar uma jogada que contou com um excelente passe em profundidade de Jean Cléber a desmarcar Ricardo Valente, que fez a assistência para golo.
A formação ‘azul e amarela’ não demorou a responder e, cinco minutos depois, conseguiu empatar, através de um remate de meia distância de Nduwarugira, médio internacional pelo Burundi, que acabou por ver cartão amarelo por gestos dirigidos aos adeptos do Marítimo.
Aos 18 minutos, novo penálti assinalado, desta feita na grande área maritimista, a castiogar falta de Bebeto sobre Luan, que aproveitou para apontar o terceiro golo na Taça da Liga e o 12.º nesta temporada.
A perder, o Marítimo correu atrás do prejuízo, mas voltou a sofrer uma contrariedade à passagem do minuto 41, quando Jean Cléber foi expulso diretamente, por palavras dirigidas ao árbitro, logo após ter visto o cartão amarelo.
Mesmo em desvantagem numérica, os anfitriões foram ao ataque na segunda parte e não faltaram ocasiões para poder chegar ao empate, que surgiu aos 79 minutos, após Tiago Martins marcar a terceira grande penalidade no jogo, convertida por Rodrigo Pinho, que entrou ao intervalo.
Foi tudo de mal a pior para o União, que não só viu Sylla ser expulso no lance da grande penalidade, como acabou por perder mais um jogador no minuto seguinte, Nduwarugira, também por acumulação de amarelos.
Situação aproveitada da melhor maneira pelo Marítimo, que chegou ao golo aos 87 minutos, com Rodrigo Pinho a concluir uma bela jogada de envolvimento com Ibson e Luís Martins, bisando na partida.
O triunfo não chegava para passar à próxima fase e o Marítimo procurou dilatar a vantagem, mas Ibson não aproveitou a saída de Chastre da baliza e desperdiçou-se a última grande oportunidade do jogo.
LUSA