Tänak começou o dia na segunda posição e manteve-a até cortar a meta da última especial, tendo de esperar pela chegada de Ogier, último carro em pista, para perceber que tinha conquistado o Rali da Sardenha pela terceira vez, à frente do gaulês e do espanhol Dani Sordo (Hyundai i20), terceiro, com mais 2.25,6 minutos.
Ogier arrancou para o último dia de prova com 17,1 segundos de vantagem sobre o piloto estónio, uma vantagem que foi encurtando ao longo das primeiras especiais, até chegar aos 6,2 segundos à entrada para o último troço.
Um furo lento sofrido nos derradeiros três quilómetros fez o oito vezes campeão do mundo perder 8,7 segundos para o vencedor do troço, o belga Thierry Neuville (Hyundai i20), e 6,4 para Tänak, que herdou a vitória numa altura em que já tinha celebrado o facto de terminar no pódio.
Tänak igualou, assim, a diferença mais curta de sempre numa prova do Mundial de Ralis (em 2011, Ogier venceu Jari-Matti Latvala na Jordânia pelos mesmos 0,2 segundos), conseguindo o 20.º triunfo da carreira, primeiro da temporada, terceiro na Sardenha e 30.º da Hyundai.
“Sofri um furo, não há muito que se possa fazer. Isto é mais todo o terreno que ralis, não há muito a fazer”, lamentou Sébastien Ogier.
Com estes resultados, Neuville segurou a liderança, apesar de ter desistido no sábado. Hoje venceu o super-Sunday (super-domingo) e juntou esses sete pontos aos cinco pela vitória na power stage, a especial final da prova, para chegar aos 122 pontos.
Já os 25 pontos somados por Tänak colocam-no na segunda posição, com os mesmos 104 pontos do britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris), que foi quarto classificado. Ogier é terceiro, com 92.
Nos construtores, lidera a Hyundai, com 269 pontos, mais 13 do que a Toyota, que é segunda classificada.
A próxima ronda é o Rali da Polónia, de 27 a 30 de junho.