"Estamos a poucos dias das eleições regionais e esta nova forma de fazer política está a incomodar o sistema político regional e seguramente vai fazer diferença em 2019. É isso que pretendemos", disse Filipe Sousa no encerramento do Congresso Extraordinário do JPP que se realizou em Santa Cruz, onde o partido nasceu, inicialmente como movimento independente de cidadãos.
A realização do congresso decorreu de uma alteração estatutária e não implicou alterações ao nível da direção.
Filipe Sousa realçou que a ação política do JPP "não será condicionada" pela eventualidade de acordos com outros partidos, embora não coloque de parte essa possibilidade, a exemplo do que aconteceu nas eleições autárquicas, em que integrou a coligação Confiança, que venceu com maioria absoluta a Câmara Municipal do Funchal.
"Nós interiorizamos que o trabalho faz-se logo que se toma posse e as eleições regionais estão a ser preparadas desde que os cinco deputados tomaram posse [em 2015] no contacto direto com a população", disse.
O JPP nasceu na freguesia de Gaula, concelho de Santa Cruz, e em 2013 venceu com maioria absoluta a Câmara Municipal, condição que foi agora reforçada nas eleições de 01 de outubro.
Por outro lado, em 2015 elegeu cinco deputados à Assembleia Legislativa da Madeira, onde o PSD detém a maioria absoluta (24 deputados em 47), tornando-se num dos principais partidos da oposição na Madeira.
"O JPP não está para arranjos, interesses, lugarzinhos, tachos", salientou Filipe Sousa, vincando que todos os que "abraçam" o projeto têm de vir de "boa vontade", pelo que está confiante no crescimento constante do partido.
"Pela nossa forma de atuar, tenho a firme esperança que em 2019 o JPP vai ter um peso forte na gestão política regional", sublinhou.
LUSA