Segundo a mesma fonte, foram também detidos a mulher de Fernando Madureira e Vítor Catão, adepto do FC Porto e antigo presidente do São Pedro da Cova, numa operação em que foram emitidos mais de uma dezena de mandados de detenção.
Em causa estão, nomeadamente, processos relacionados com as alegadas agressões verificadas durante a Assembleia Geral (AG) do FC Porto que decorreu em 13 de novembro e as eventuais ameaças feitas ao candidato à presidência do clube André Villas-Boas.
Fonte do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse à Lusa tratar-se de um processo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto.
Sem precisar qual o âmbito da operação, a fonte da PSP do Porto confirmou que estão a decorrer “várias diligências”.
Em causa estão, nomeadamente, crimes de ofensas corporais, danos, coação e ameaça.
No dia seguinte à realização da AG (14 de novembro), o Ministério Público (MP) anunciou a abertura de um inquérito aos incidentes ocorridos na sessão magna do clube.
“Tendo em conta os acontecimentos sucedidos na AG do FC Porto, que teve início em 13 de novembro, amplamente divulgados na comunicação social e suscetíveis de integrarem infrações criminais de natureza pública, foi determinada a instauração de inquérito, que corre termos no DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal] da Procuradoria da República do Porto”, dava conta a Procuradoria-Geral Distrital do Porto, em comunicado.
O presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) dos ‘dragões’, José Lourenço Pinto, suspendeu os trabalhos na sequência de uma AG agitada e com confrontação entre sócios, que incidia na deliberação dos novos estatutos dos vice-campeões nacionais de futebol, mas, face à forte afluência, mudou de local à última hora.
Lusa