A diocese do Funchal assume a vontade de manter vivo o título “Jornal da Madeira” mas reconhece que dada a falta de meios a publicação será feita exclusivamente na internet. “Depois da edição especial publicada no dia 15 de agosto de 2016 na qual assumia a sua pertença à Diocese do Funchal, abriu-se um período de reflexão sobre o futuro a dar a este título. Os escassos recursos disponíveis e as limitações financeiras por parte da nossa população desafiaram-nos a mudar o rumo até outros ‘mares’ e a lançar a ‘rede digital’”, pode ler-se na informação enviada à comunicação social.
Adianta ainda o comunicado que “a plataforma digital do Jornal da Madeira alarga o horizonte das nossas possibilidades. Para além de mais económico, é também mais acessível e rápido, sendo ainda possível uma maior atualidade nas notícias publicadas. Pretende-se, assim, reduzir a distância entre o Jornal da Madeira e os nossos leitores, permitindo construir uma ponte aos que estão mais longe, especialmente os emigrantes. As potencialidades da utilização multimédia e a melhor qualidade das imagens permitem, ainda, uma comunicação mais atrativa e adequada aos tempos atuais.”
Giselo Andrade, diretor do novo Jornal da Madeira, adianta que “para além das notícias de atualidade, procuraremos oferecer ao sábado e domingo um serviço especial de informação religiosa que chamaremos: ‘Pedras Vivas’.”
O padre Giselo Andrade conclui que “a Igreja vive para comunicar. Não com base numa comunicação reduzida à vertente informativa e unilateral, mas capaz de oferecer uma gramática do diálogo, com vista à construção de comunidades cada vez mais participativas na “Palavra”, humanas e acolhedoras.