Segundo reporta o jornal Haaretz, a petição foi requerida pela formação de esquerda Jadash e pela organização de defesa dos direitos humanos Adalah, que solicitaram ao Supremo Tribunal de Justiça que se pronunciasse sobre duas manifestações previstas para Sajnin e Umm al Fahm.
A polícia decidiu não as autorizar, alegando que poderiam surgir problemas de segurança.
Hoje, indica o jornal israelita, o Supremo Tribunal israelita reconheceu que o direito de manifestação é fundamental, mas, ao mesmo tempo, aludiu à "realidade complicada" para compreender que é necessário encontrar um equilíbrio.
O conflito eclodiu a 7 de outubro, na sequência de ataques de milicianos do Hamas que fizeram cerca de 1.400 mortos em território israelita.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) lançaram uma contraofensiva na Faixa de Gaza que já fez mais de 10.500 mortos, segundo o balanço das autoridades sanitárias do enclave, liderado desde 2007 pelo Hamas.