“Uma guerra que tem milhares de crianças mortas não tem um vencedor”, afirmou o mesmo Comité, citado pela agência francesa France-Presse (AFP).
O Comité condena “veementemente a escala dos ataques de Israel contra alvos civis na Faixa de Gaza, que resultaram na morte de mais de 3.500 crianças desde 7 de outubro”.
A aquela organização das Nações Unidas mostrou-se também “profundamente preocupada” com o destino das crianças israelitas que continuam mantidas como reféns pelo Hamas.
O Hamas atacou Israel no dia 7 de outubro, assassinando cerca de 1.400 pessoas, a maioria civis, de acordo com as autoridades. Mais de 200 pessoas foram sequestradas e permanecem nas mãos do grupo islamita desde então.
Após o ataque, Israel respondeu com bombardeamentos e incursões terrestres na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
O Governo liderado por Benjamin Netanyahu impôs também um cerco total ao território, com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Desde o início da guerra, os bombardeamentos de Israel mataram mais de 8.000 palestinianos na Faixa de Gaza, mais de um terço dos quais crianças.
Os ataques israelitas provocaram também, segundo as Nações Unidas, 1,4 milhões de deslocados internos.