"O motivo desta decisão foram os obstáculos colocados pelo secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, com vista a impedir a plena participação do Níger na 78.ª Assembleia-Geral da organização, que se realizou em Nova Iorque, em setembro", segundo o comunicado do Governo nigerino.
O regime militar já tinha denunciado as ações de António Guterres, que, segundo o executivo, visavam obstruir a participação do representante do Níger neste evento e "minar todos os esforços para pôr fim à crise".
Os generais no poder no Níger enviaram a Nova Iorque o seu novo ministro dos Negócios Estrangeiros, Bakary Yaou Sangaré, que era o representante do país na ONU antes do golpe de Estado de 26 de julho.
Os deputados denunciaram a recusa de Guterres em anotar a lista oficial de delegados do Níger. Sangaré não usou da palavra na Assembleia-Geral.
Lusa