A proposta ainda terá de ser aprovada em sessão plenária, onde têm maioria os dois partidos do governo e um partido da oposição, todos pró-europeus, que a sugeriram.
O ministro da Defesa, Todor Tagarev, explicou que não serão doadas baterias completas, mas apenas mísseis que utilizem este sistema e que não estejam em condições técnicas para serem usados ou reparados com os meios à disposição da Bulgária.
O presidente da Comissão de Defesa, Hristo Gadzev, disse aos jornalistas que esta doação não diminui a capacidade de defesa antiaérea da Bulgária e que há anos foram feitas tentativas de reparar os mísseis, sem sucesso.
Segundo Gadzev, a Ucrânia tem capacidade técnica para tornar os mísseis de fabrico soviético novamente operacionais.
A Bulgária, membro da NATO desde 2004, depende principalmente de armas soviéticas para proteger o seu espaço aéreo.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
Lusa