De acordo com a AHP – Associação da Hotelaria de Portugal, abril de 2017 resultou num excelente mês para a hotelaria nacional, fruto, por um lado, deste ser já um mês de maior procura hoteleira e, por outro, do efeito Páscoa.
Em abril deste ano, a taxa de ocupação quarto subiu 8 pontos percentuais, em comparação com abril de 2016, atingindo os 76%, um crescimento idêntico ao registado em março de 2016 evidenciando a importância do período de férias da Páscoa na maioria dos destinos turísticos nacionais.
No que concerne às categorias hoteleiras nacionais, as unidades de 4 estrelas mantêm o pódio com um acréscimo de 9,6 pontos percentuais, refletindo uma taxa de ocupação de 79%.
A liderança em termos de taxa de ocupação por destinos turísticos voltou a espelhar o ranking dos últimos meses, com a Madeira e Lisboa a ultrapassarem os 85%.
Os aumentos na taxa de ocupação resultaram também em incrementos a dois dígitos nos restantes indicadores, em particular no RevPAR (preço médio por quarto disponível) com mais 30%, face ao período homólogo, fixando-se nos 64 euros.
O ARR (preço médio por quarto ocupado) fixou-se nos 84 euros, representando mais 17% do que no período homólogo, sendo de destacar um crescimento de 20% das unidades hoteleiras de 4 estrelas e de 15% nas unidades hoteleiras de 5 estrelas.
A receita média por turista no hotel foi outro dos indicadores a registar uma significativa subida, nomeadamente de 6% face a abril de 2016. A Madeira obteve uma receita média de 290 euros.
“O mês de abril foi realmente muito forte para os hotéis portugueses. Já era, tradicionalmente, um bom mês, mas este ano superou todas as expectativas. Numa análise aos primeiros quatro meses de 2017, em comparação com o período homólogo e antevendo crescimento análogo para o resto do ano, podemos perspetivar que este será o melhor ano de sempre para a hotelaria nacional”, afirma Cristina Siza Vieira, presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal.
A hotelaria da Madeira apresentou, em abril de 2017, uma taxa de ocupação quarto de 87%, valor idêntico a abril de 2016. No entanto, o preço médio por quarto ocupado e o RevPAR evidenciaram ambos crescimentos de 13%.