Na 16.ª corrida da temporada, o bicampeão esteve muito à frente dos rivais, fazendo a sua melhor volta em 1.28,877 minutos, deixando o segundo classificado, o australiano Óscar Piastri (McLaren), a mais de meio segundo, a 0,581, com o britânico Lando Norris (McLaren) em terceiro, a 0,616.
Depois de ter sido arredado da última fase da qualificação (Q3) em Singapura, há uma semana, Verstappen mostrou hoje o domínio que vem exercendo esta temporada, em que já venceu 12 das 15 corridas disputadas.
O bicampeão mundial cavou uma diferença maior para o segundo classificado do que aquela que separou o segundo do sétimo, que foi o britânico Lewis Hamilton (Mercedes), a 1,031 segundos.
Esta foi a nona ‘pole position’ da temporada e 29.ª da carreira para Verstappen e mostrou que a alteração aos regulamentos, que apertou os critérios para a flexibilidade das asas, não afetou o desempenho dos carros da equipa campeã.
"Tivemos um final de semana mau (em Singapura). Claro, as pessoas começaram a falar que era por causa da nova norma técnica. Acho que eles podem ir chupar um ovo", disse o neerlandês, após a sessão.
O piloto da Red Bull igualou as 29 ‘poles’ do argentino Juan Manuel Fangio e ficou a apenas uma do alemão Nico Rosberg.
Desta vez, o monegasco Charles Leclerc foi o melhor dos Ferrari, na quarta posição, batendo o segundo Red Bull, tripulado pelo mexicano Sérgio Pérez.
O espanhol Carlos Sainz (Ferrari) parte da sexta posição.
A qualificação ficou marcada pelo acidente do norte-americano Logan Sargeant (Williams), logo na primeira fase (Q1), que deixou o monolugar destruído e impedindo-o de marcar qualquer tempo.
Sargeant é o único piloto sem contrato para 2024, depois de na manhã de hoje a Alpha Tauri ter confirmado a continuidade do japonês Yuki Tsunoda (foi nono) e do australiano Daniel Ricciardo (ainda ausente no Japão devido a lesão).
O GP do Japão é a 17.ª prova do calendário, mas, efetivamente, a 16.ª corrida, devido ao cancelamento, em maio, do GP da Emília Romagna, devido às cheias que afetaram aquela região de Itália.
Esta prova pode ditar, ainda, o sétimo título mundial de construtores da Red Bull, se somar mais um ponto do que a Mercedes e não perder mais de 24 para a Ferrari.
Atualmente, a equipa de Max Verstappen e Sérgio Pérez lidera com 597 pontos, contra os 289 da Mercedes e os 265 da Ferrari.
A Red Bull foi campeã em 2010, 2011, 2012, 2013, 2022 e 2023.