O britânico revelou-se mais rápido na super-especial de encerramento do rali organizado pelo CAMI Motorsport, subindo ao primeiro lugar do pódio por uma margem de 1.8 segundos.
Na luta pelo título absoluto no CPR, Ricardo Teodósio (Hyundai i20 N Rally2), que foi apenas quarto classificado, é agora, somando os sete melhores resultados, o novo líder.
“É um pouco estranho o rali decidir-se na super-especial, mas acontece… Foi uma prova bastante difícil, atendendo às condições climatéricas que íamos encontrando, mas o desafio não deixou de ser interessante, depois de uma bela luta com o Armindo”, referia Kris Meeke, que somou o seu terceiro triunfo no CPR, depois de uma prova marcada pela chuva e pela imprevisibilidade do estado dos pisos.
E se o despique pelo primeiro lugar foi empolgante, com Armindo Araújo, o campeão nacional em título e ainda candidato a renová-lo, em plano de maior destaque face aos adversários que também ambicionam ser campeões, a verdade é que, como já era previsível, confirmou-se que o campeão de 2023 será conhecido somente após o Rali Vidreiro.
“Preferia, obviamente, ter vencido o rali, mas este segundo lugar é bom para a classificação do CPR. Acertamos nas afinações e na escolha de pneus, pelo que, na generalidade e numa prova tão difícil, estou satisfeito com o nosso desempenho”, referia Araújo, que se revela cada vez mais à vontade com o novo Skoda RS.
O piloto de Santo Tirso andou sempre destacado da concorrência e quem mais se aproximou foi José Pedro Fontes (Citroen C3 Rally2), só que algumas escolhas erradas de pneus não lhe permitiram fazer melhor.
Bem mais atrás andou Ricardo Teodósio (Hyundai i20 N Rally2) que para além de diversos contratempos, como sucedeu na intempérie da segunda classificativa, raramente conseguiu vencer a falta de confiança no segundo dia para arriscar mais.
Líder do CPR à partida desta prova, Miguel Correia (Skoda Fabia Rally2 evo) também esteve uns furos abaixo do que seria expectável, ao contrário de Pedro Almeida (Skoda Fabia Rally2 evo), que no regresso ao CPR fez uma “corrida” de trás para a frente, em termos de ritmo.