Spalletti passa oficialmente a ter o estatuto de selecionador italiano a partir de 01 de setembro e vai assinar um contrato até 2026, período de abrange o Euro2024, que vai decorrer na Alemanha, e o Mundial2026, agendado para Estados Unidos, Canadá e México.
"A seleção precisava de um grande técnico e estou muito feliz por ele ter aceitado o nosso convite. O seu entusiasmo e sua experiência serão fundamentais para os desafios que aguardam a Itália nos próximos meses", disse o presidente da FIGC, Gabriele Gravina.
O técnico de 64 anos, apesar de estar sem clube, é atualmente o campeão italiano de clubes, tendo levado o Nápoles à conquista da Serie A em 2022/23.
Na semana passada, Mancini, com surpresa, anunciou a sua demissão do comando da ‘squadra azzurra’, cargo que ocupava desde 2018, ainda mais depois de, recentemente, ter também assumido as funções de coordenador das seleções jovens (sub-20 e sub-21).
Mancini levou a Itália à conquista do Euro2020, mas falhou o acesso o Mundial2022, que decorreu no Qatar, no segundo Campeonato do Mundo seguido sem a presença transalpina.
Spalletti vai viver a sua primeira experiência de futebol de seleções, depois de uma longa carreira, em que passou por Inter Milão, Roma e Udinese, e também pelo Zenit São Petersburgo, da Rússia, além do Nápoles.
Contudo, a chegada de Spalletti à seleção italiana poderá não ser pacifica, já que o Nápoles, no final da temporada e ainda com um ano de contrato, deixou sair o técnico a custo zero, com a promessa que este iria estar, pelo menos, um ano ser treinar.
O treinador toscano vai estrear-se em setembro na dupla jornada de apuramento para o Euro2024, primeiro na Macedónia do Norte (9), equipa que afastou os transalpinos do último Mundial, e depois na receção à Ucrânia (12).
A Itália é terceira classificada do Grupo C de apuramento, com três pontos em dois jogos, num agrupamento que inclui também Inglaterra e Malta.