O Banco Mundial enviou uma equipa para o Uganda depois de a lei ter sido promulgada em maio e determinou que eram necessárias medidas adicionais para garantir que os projetos estivessem em conformidade com as normas ambientais e sociais do banco.
"Nenhum novo financiamento público ao Uganda será apresentado ao nosso Conselho de Administração Executivo até que a eficácia das medidas adicionais tenha sido testada", afirmou o Grupo do Banco Mundial em comunicado esta terça-feira.
"O nosso objetivo é proteger as minorias sexuais e de género da discriminação e da exclusão nos projetos que financiamos. Estas medidas estão atualmente a ser discutidas com as autoridades", acrescentou.
A legislação anti-gay, que prevê a pena de morte para alguns atos homossexuais, foi promulgada em maio.