Segundo Ricardo Gouveia, a greve atinge particularmente os setores da Educação (escolas e infantários) e da Saúde (centros de Saúde) mas "não se verificam serviços públicos encerrados".
"É uma adesão que deixa o Sindicato minimamente satisfeito e um pouco desiludido pelo facto de o movimento sindical não se ter unido nesta grave", observou
Segundo o STFPRAM, a greve "foi pouco significativa" no Hospital Dr. Nélio Mendonça devido a uma informação posta a circular de que a mesma não era legal por não ter havido pré-aviso, mas "nos centros de saúde houve forte adesão estando a funcionar com os serviços mínimos".
A Secretaria Regional da Saúde, contudo, diz desconhecer essa situação porque "não houve pré-aviso de greve para a Saúde na Região".
A greve nacional da Função Pública teve poucas repercussões no funcionamento do Tribunal Judicial da Comarca da Madeira.
"Dos 152 oficiais de justiça, fizeram greve 13 e das 28 diligências marcadas para hoje apenas três foram adiadas", revelou Paulo Barreto, presidente do Tribunal Judicial da Comarca da Madeira.
Convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública (FNSTFPS), a greve nacional de hoje na Função Pública foi anunciada no início de abril para reivindicar aumentos salariais, pagamento de horas extraordinárias e as 35 horas de trabalho semanais para todos os funcionários do Estado.
O regime das 35 horas foi reposto em julho de 2016, deixando de fora os funcionários com contrato individual de trabalho, sobretudo os que prestam serviço nos hospitais EPE.
A FNSTFPS, afeta à CGTP, é composta pelos sindicatos do norte, centro, sul e insulares e representa 330 mil funcionários.
A última greve geral convocada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais com vista à reposição das 35 horas semanais realizou-se em janeiro do ano passado e teve, segundo a estrutura, uma adesão média entre 70% a 80%, incluindo os hospitais.