Numa resolução tomada no último Conselho de Governo, de 24 de maio, mas que não foi tornada pública pelo executivo liderado por Miguel Albuquerque, é autorizada a injeção de capital, sob a forma de capital estatutário.
"Considerando que a Região Autónoma da Madeira (RAM) se encontra na situação de ter que realizar e apoiar o CARAM através de um aumento de capital estatutário que lhe permita manter um nível económico-financeiro que possibilite acautelar as despesas de funcionamento próprias do ano corrente", decidiu aumentar em 100 mil euros esse financiamento, pode ler-se na resolução.
Criada em agosto de 2010 – ainda durante a vigência do ex-presidente Alberto João Jardim -, o CARAM assegura o serviço público de abate de animais domésticos, observando as regras de bem-estar animal e garantindo a segurança alimentar dos produtos produzidos.
O executivo justifica ainda na resolução que o CARAM é "uma entidade pública empresarial, cujo capital estatutário é integralmente detido pela RAM e que, esta entidade, no exercício da sua atividade, carece da intervenção e apoio da RAM, de modo a dar resposta às necessidades de natureza económico-financeira".