“Numerosos deputados foram visados, todos os grupos parlamentares foram afetados… trata-se de uma operação que foi manifestamente feita através de um programa informático”, segundo a presidência da Assembleia Nacional francesa.
Segundo a agência noticiosa France-Presse (AFP), mais de 80 parlamentares da maioria presidencial apresentaram uma queixa coletiva depois de terem recebido, na segunda e terça-feira, nos seus endereços eletrónicos da Assembleia Nacional, dois emails com mensagens antissemitas, racistas e homofóbicas.
Os emails referiam o “restabelecimento do domínio da raça branca na Europa”, segundo o parlamentar Ludovic Mendes.
Estas mensagens continham uma ligação que redirecionava para um ‘site’ “a encorajar ações de violência extrema de natureza racista, antissemita e homofóbica”, com “várias referências explícitas ao regime nazi e a negação do Holocausto, bem como um retorno ao nacional-socialismo”, detalhou.
O inquérito foi aberto por apelos a crimes públicos contra a humanidade, mas também por incitamento à violência, precisou a procuradoria.
Lusa