“A ideia é termos, nesta fase inicial, um milhão de euros por ano, para fixarmos aqui investigadores e estabelecer parcerias internacionais”, disse o governante insular, sublinhando que o objetivo é “garantir a fixação e o vínculo dos investigadores durante cinco anos”.
Albuquerque, que chefia o executivo de coligação PSD/CDS-PP, falava na cerimónia de assinatura do protocolo para a criação do Centro Internacional de Investigação do Cancro da Madeira (CIIC-Madeira), no Funchal, um organismo que decorre de uma parceria entre o Governo Regional, a Universidade da Madeira e o Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP), liderado por Manuel Sobrinho Simões.
O CIIC, agora organizado como associação, será financiado através de fundos europeus, do Orçamento da Madeira e de mecenas privados.
“É uma oportunidade única de a Madeira se colocar, no campo das ciências e da investigação na saúde, no topo, não só pelo prestígio do professor Sobrinho Simões e da instituição que lidera, que é talvez uma das mais prestigiadas a nível mundial, como pelo ‘know-how’ científico que vai trazer e o efeito que isso terá também na Universidade da Madeira”, realçou.
O CIIC congrega já 30 investigadores, que estão a desenvolver vários projetos, estando sediado no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, mas depois será transferido para o Hospital Central e Universitário da Madeira, atualmente em construção.
“O Centro Internacional de Investigação do Cancro da Madeira é um centro que vai funcionar na Madeira, mas os resultados e a investigação não são para a Madeira, são a nível internacional”, afirmou Miguel Albuquerque.
Lusa