A transferência do campeão do mundo argentino para o reino do Golfo é "um negócio fechado". Messi vai jogar na Arábia Saudita", disse a fonte sob condição de anonimato.
"O contrato é excepcional. É enorme. Ainda estamos a ultimar alguns pormenores", acrescentou, sem revelar o nome do clube envolvido.
Contactado pela AFP, o PSG informou que o contrato de Messi é válido até 30 de Junho.
"Não é claro se o clube teria querido renovar o seu contrato", disse outra fonte do clube parisiense. De acordo com esta segunda fonte, o argentino vai honrar o fim do seu contrato como planeado e não se espera qualquer comunicação oficial do clube.
Lionel Messi já assinou um contrato com o conselho de turismo da Arábia Saudita para promover o país nas suas redes sociais e deverá juntar-se ao astro português Cristiano Ronaldo, que joga no Al-Nassr desde a janela de transferências de Inverno, na liga local.
Vários meios de comunicação social noticiaram nos últimos dias que o Al-Hilal, clube rival, fez uma oferta avultada de 400 milhões de euros por ano para trazer Messi e recriar a mítica rivalidade com CR7 quando os dois jogadores jogavam na liga espanhola.
"As negociações não demoraram tanto tempo como com Ronaldo", disse a fonte saudita, acrescentando que, tal como no caso deste último, o pacote financeiro veio do Fundo Soberano Saudita (PIF).
O sensacional contrato do avançado português na Arábia Saudita, avaliado em 400 milhões de euros até Junho de 2025, fez dele o desportista mais bem pago do mundo em 2023, segundo o ranking anual da Forbes.
Messi, que completa 36 anos em Junho, "é um jogador em fim de carreira e não estará lá apenas pelo futebol. Ele estará lá para contribuir para a atractividade do reino", disse a fonte saudita, sublinhando a ambição do país em atrair outros "grandes jogadores", bem como jovens com "futuros promissores".
Em Fevereiro, um funcionário próximo do assunto tinha dito à AFP que a Arábia estava também a procurar parcerias com Messi para apoiar a sua candidatura à organização de um Campeonato do Mundo. Uma candidatura conjunta com o Egipto e a Grécia para o Campeonato do Mundo de 2030 tem sido discutida há vários meses, mas ainda não foi oficializada.
A monarquia rica em petróleo, tal como outros países do Golfo, aposta em parte no desporto para diversificar a sua economia e mudar a sua imagem de reino ultra-conservador.
A Arábia, que acolhe nomeadamente a Fórmula 1 e financia o circuito de golfe dissidente LIV, é acusada por organizações de defesa dos direitos humanos de "desporto-espetáculo".