Em declarações à agência Lusa, Marco Serrano Augusto, também comandante local da Polícia Marítima, disse que elementos do Departamento de Mergulhadores Sapadores n.º 1 da Marinha efetuaram, às 19:35, a “desativação por detonação” do engenho.
Segundo o capitão do Porto de Setúbal e comandante local da Polícia Marítima, tratava-se de um morteiro iluminante, que é, habitualmente, usado em exercícios militares.
Após a detonação, “os fragmentos do morteiro foram recolhidos para serem levados para a Base Naval de Lisboa e a zona ficou livre”, adiantou.
O engenho explosivo foi encontrado na Praia da Raposa, junto ao Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz, no concelho de Grândola, distrito de Setúbal, por um pescador, que deu o alerta por volta das 11:00.
De acordo com Serrano Augusto, a Praia da Raposa não tem uso balnear.
As operações mobilizaram o Departamento de Mergulhadores Sapadores n.º 1 da Marinha, com três elementos, a Polícia Marítima, com dois, e os Bombeiros de Grândola, por questões de segurança, com outros dois.
Lusa