Na quinta-feira, o parlamento da Turquia votou por unanimidade para aprovar a adesão da Finlândia à NATO marcando um passo histórico para o país nórdico tradicionalmente não-alinhado.
A Finlândia será formalmente admitida na Organização do Tratado do Atlântico Norte no próximo encontro que reunirá todos os membros em julho na Lituânia.
Jens Stoltenberg, Secretário Geral da NATO, expressou as boas vindas à Finlância no Twitter: "Congratulo-me com o voto da Grande Assembleia Nacional da Turquia para concluir a ratificação da adesão da Finlândia. Isso tornará toda a família NATO mais forte e segura".
Após a votação favorável turca, o governo finlandês declarou que aderir à aliança fortalecerá a segurança do país e melhorará a estabilidade e a segurança na região.
"Como aliados, daremos e receberemos segurança. Defenderemos uns aos outros. A Finlândia está com a Suécia agora e no futuro e apoia sua candidatura", escreveu a primeira-ministra Sanna Marin no Twitter.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acabou por dar a aprovação à candidatura da Finlândia no início do mês de março, sublinhando os "passos autênticos e concretos" do país em relação à segurança turca.
A Suécia, que se inscreveu para ingressar na NATO na mesma época, em maio passado, continua chumbada pela Turquia. Erdogan acusou o país de apoiar militantes curdos e permitir que se manifestassem nas ruas de Estocolmo.
O desagrado turco com os países nódicos também se prende com os embargos de armas que a Suécia, juntamente com outros países da UE, impõem à Turquia por atacar milícias curdas na Síria. Em janeiro, a Finlândia suspendeu o embargo de armas durante quase três anos à Turquia, como parte do seu esforço para melhorar as relações dos dois países.
Qualquer expansão da NATO requer o apoio de todos os seus membros.