A rede social Twitter, assim como a plataforma digital Facebook foram fortemente criticadas por não terem impedido as grandes campanhas de desinformação ocorridas em 2016 e que comprometeram a campanha eleitoral nos Estados Unidos.
Em entrevista à estação pública britânica BBC, Mark Zuckerberg reconheceu que o Facebook "estava atrasado" em relação aos acontecimentos que marcaram a campanha eleitoral nos Estados Unidos, reconhecendo que impedir interferências eleitorais representa "uma corrida armamentista" contra países como a Rússia, o Irão ou a República Popular da China.
"Os países vão continuar a tentar interferir e vamos continuar a assistir a problemas deste tipo mas aprendemos muito desde 2016 e estou confiante de que podemos proteger a integridade das próximas eleições", afirmou na entrevista transmitida hoje pela BBC.
Nas próximas eleições, a 03 de novembro, nos Estados Unidos, o candidato democrata Joe Biden vai enfrentar a recandidatura do republicano Donald Trump.
Na mesma entrevista, Zuckerberg referiu-se também aos "eixos" estabelecido pelo Facebook na atual contexto da pandemia de Covid-19: remoção de "notícias falsas", meios capazes de estabelecer contactos digitais entre as pessoas e ajuda às pequenas empresas.