“Temos o prazer de apresentar os Canais WhatsApp, uma maneira fácil, confiável e privada de receber notícias importantes de pessoas e organizações na nossa plataforma”, anunciou a subsidiária da Meta (Facebook, Instagram) em comunicado à imprensa ‘online’.
Este novo recurso será testado primeiro em Singapura e na Colômbia, antes de ser lançado noutros países.
Os utilizadores poderão encontrar os canais do seu interesse numa aba denominada "notícias", separada das discussões com seus contatos e grupos.
Os administradores do canal não poderão adicionar inscritos, comunicando através do envio de mensagens, fotos, vídeos e pesquisas.
Segundo a Meta, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os clubes de futebol FC Barcelona e Manchester United estarão entre as organizações parceiras.
Este novo serviço deverá permitir ao grupo californiano relançar o sistema de mensagens em certas regiões do mundo (especialmente em África e na América Latina).
O gigante da redes sociais passou por um ano difícil em 2022, incluindo a primeira queda na receita de publicidade desde a sua entrada em bolsa, em 2012.
Os canais permitirão às marcas uma nova forma de se comunicarem com os consumidores.
Do lado da segurança e privacidade, os assinantes não verão os números de telefone de outras pessoas na audiência e as suas escolhas de canal serão privadas. O conteúdo postado desaparecerá após 30 dias.
“Os canais do WhatsApp terão como objetivo tornar-se o recurso de mensagens públicas mais seguro disponível e continuar a oferecer um nível de privacidade que os utilizadores da aplicação esperam”, disse a empresa.
Contudo, "como os canais visam atingir um grande público", eles não serão criptografados por padrão como as conversas privadas, acrescentou.
Lusa