De acordo com a informação divulgada pela Secretaria do Ambiente e Recursos Naturais, as buscas realizadas, na sequência de uma denúncia, permitiram localizar três covos a aproximadamente 10 metros de profundidade. Os covos são “armadilhas”, com engodo, utilizadas para a pesca, atividade que é expressamente proibida na Reserva do Garajau.
As autoridades não conseguiram identificar os autores materiais da infração e por isso o material recolhido será agora destruído.
A Reserva Parcial do Garajau foi criada em 1986 e estabelece uma área protegida marítima, que vai desde a Ponta do Lazareto à Ponta da Oliveira, entre a linha da preia-mar e a batimétrica dos 50m a Sul, nunca a menos de 600 m da costa.
Em toda a área de Reserva é permitido o mergulho amador e as atividades náuticas com caráter desportivo não motorizadas, sendo proibido a colheita, captura, abate ou detenção de exemplares de seres vivos, bem como a destruição dos seus habitats naturais; o abandono de detritos ou lixo; o lançamento de águas provenientes de lavagens de embarcações, bem como, de águas residuais de uso doméstico e com uso de detergentes, no mar ou no solo; a prática de atividades ruidosas; o exercício de quaisquer atividades de pesca, comercial ou desportiva; a caça submarina; o uso de qualquer tipo de rede; a navegação com embarcação motorizada.
LUSA