Luís Filipe Vieira e os outros três arguidos saíram às 14:14 do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, onde pernoitaram, em direção ao tribunal de instrução criminal, numa operação marcada por um forte aparato policial.
A rua acabou mesmo por ser cortada pelas autoridades para facilitar a entrada das viaturas no tribunal.
Luís Filipe Vieira foi um dos quatro detidos na quarta-feira numa investigação que envolve negócios e financiamentos superiores a 100 milhões de euros, com prejuízos para o Estado e algumas sociedades.
Segundo o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) estão em causa factos suscetíveis de configurar “crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento de capitais”.
Para esta investigação foram cumpridos cerca de 45 mandados de busca a sociedades, residências, escritórios de advogados e uma instituição bancária em Lisboa, Torres Vedras e Braga. Um dos locais onde decorreram buscas foi a SAD do Benfica que, em comunicado, adiantou que não foi constituída arguida.
Sem os identificar, o DCIAP informou que foram detidos um dirigente desportivo, dois empresários e um agente do futebol, que passaram a noite no Comando Metropolitano da PSP de Lisboa.