O avião terá sido atingido por uma forte rajada de vento, começou a perder velocidade e acabou por bater com a asa esquerda no solo, a centenas de metros da pista.
O vídeo de Ashley Garcia, publicado no Twitter, mostra o desespero dos que seguiam a bordo depois da queda. Na rede social, a passageira diz que "hoje enfrentei meu maior medo. Nada pode descrever como me senti naquele momento, mas não tenho ninguém a quem agradecer, exceto a Deus, por me dar a oportunidade de sair viva e bem".
Todos os 103 passageiros sobreviveram mas 49 ficaram feridos.
As caixas negras do aparelho já foram encontradas. Estão em bom estado e vão ajudar a perceber o que realmente aconteceu.
O diretor da agência de defesa civil da cidade de Durango, Israel Solano Mejia, disse à Foro TV que o avião “caiu de nariz" a apenas algumas centenas de metros do fim da pista.
"A maioria dos passageiros deixou o avião pelo seu próprio pé", revelou Mejia.
O governador referiu que uma rajada de vento atingiu o avião pouco depois de descolar, fazendo com que a aeronave perdesse velocidade e atingisse o solo com a asa esquerda, atingindo ambos os motores.
O avião imobilizou-se na posição horizontal, o que permitiu que as saídas de emergência laterais fossem utilizadas e que todos os passageiros e tripulantes pudessem escapar antes do incêndio que deflagrou no seu interior.
O avião, de médio alcance, tinha cerca de 10 anos de idade e já tinha pertencido a outras duas companhias aéreas antes de integrar a frota da Aeromexico.
A Embraer e a gigante de aviação Boeing anunciaram recentemente um acordo para criar uma nova empresa para o fabrico de aeronaves comerciais avaliada em 4,75 mil milhões de dólares (4 mil milhões de euros) da qual a Boeing controlará 80% das ações.
O acordo ampliará a presença da Boeing no mercado externo e visa combater a parceria entre a canadiana Bombardier e a europeia Airbus.
A empresa brasileira mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
A Embraer mantém duas fábricas em Portugal, no Parque de Indústria Aeronáutica de Évora, a 130 quilómetros a leste de Lisboa, sendo que a empresa também é acionista da OGMA (65%), em Alverca, nos arredores de Lisboa.