Segundo David Smolansky, a embarcação partiu de La Horqueta-Delta Amacuro (550 quilómetros a sudeste de Caracas) em direção a Trinidad e Tobago.
“Cinco ‘refugiados’ foram resgatados do naufrágio e pelo menos 17 pessoas continuam desaparecidas”, precisou.
Segundo a imprensa local, a embarcação partiu “durante a madrugada” de sexta-feira “aproveitando a calma das águas, mas foi surpreendida por uma forte ondulação que fez voltar o barco”.
Na embarcação, segundo Crónica Uno estavam entre 25 e 30 pessoas, cinco das quais (quatro homens e uma mulher) foram resgatadas.
“Em menos de 72 horas afogaram-se seis venezuelanos tentando fugir da ‘ditadura’. Três no Rio Táchira (um avô com dois netos) e outros três nas águas do Delta”, explicou o político David Smolansky no Twitter.
Em dezembro de 2020, um total de 19 pessoas morreram afogadas quando tentavam fugir da Venezuela para Trinidad e Tobago numa embarcação que naufragou a 63 milhas náuticas da localidade venezuelana de Guiria, 670 quilómetros a leste de Caracas.
“A Guarda costeira encontrou 19 adultos e crianças afogados (…) Morreram procurando liberdade e um melhor futuro para as suas famílias, fugindo de maneira insegura da Venezuela”, disse aos jornalistas a advogada venezuelana e defensora dos direitos humanos, Rocio San Miguel.
A imprensa venezuelana dá conta de que em 2019 mais de 140 venezuelanos teriam desaparecido, em pequenas embarcações, quando tentavam chegar à vizinha Trinidad & Tobago.
Há ainda registos sobre um número indeterminado de desaparecimentos de venezuelanos que partem de Falcón (centro-norte do país) em direção ao Curaçau.