Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP, na sigla em castelhano) o operador de imagem, Jesus Medina, foi detido depois de fazer o trabalho, quando se encontrava na estação do metropolitano de Plaza Venezuela, a aproximadamente um quilómetro do hospital.
O operador foi intercetado por funcionários do SEBIN pelas 13:30 horas locais (18:00 horas em Lisboa) e de momento não há informação sobre se foi ou não libertado.
Há mais de um mês que se realizam protestos diários de médicos e enfermeiros que contestam as precárias condições do Hospital Universitário de Caracas e reivindicam melhorias salariais.
Na Venezuela, são cada vez mais frequentes as denúncias de detenções temporárias de operadores de câmara, fotógrafos, jornalistas e colaboradores da imprensa, quando fazem a cobertura informativa de assuntos que podem incomodar as autoridades.
As detenções são feitas, maioritariamente, por funcionários do SEBIN, mas também pela Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar).
Nalguns casos, os jornalistas são obrigados a apagar o material gravado, havendo denúncias de que são confiscados telemóveis particulares.
LUSA