López, que cumpria uma pena de quase 14 anos em regime de prisão domiciliária, foi libertado na terça-feira por militares, devido a “um indulto presidencial” de Juan Guaidó, autoproclamado Presidente interino da Venezuela que já foi reconhecido por mais de cinquenta países.
A ministra porta-voz do Governo espanhol, Isabel Celaá, assegurou na terça-feira que o Governo de Pedro Sanchéz “não apoia nenhum golpe militar” na Venezuela e aposta “num processo democrático pacífico” que inclua a convocação “imediata” de eleições presidenciais.
Juan Guaidó desencadeou na madrugada de terça-feira um ato de força contra o regime do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em que envolveu militares e para o qual apelou à adesão popular.
O regime ripostou considerando que estava em curso uma tentativa de golpe de Estado. Não houve, durante o dia de terça-feira, progressos na situação, que continua dominada pelo regime.
Apesar de Guaidó ter afirmado que tinha os militares do seu lado, nenhuma unidade militar aderiu à iniciativa nem se confirmou qualquer deserção de altas patentes militares fiéis a Nicolas Maduro.
Leopoldo López, líder do partido Vontade Popular (VP – oposição a Maduro), surgiu na terça-feira junto do autoproclamado Presidente interino da Venezuela Juan Guaidó.
Alguns utilizadores indicaram, ao longo do dia, que perderam o acesso a redes sociais (como o Twitter, o YouTube ou o Facebook), enquanto as comunicações telefónicas estiveram muitas vezes interrompidas.
Face à situação que se vive na Venezuela, o Governo português já indicou que, até ao início da noite de terça-feira em Portugal, não havia registo de problemas com a comunidade portuguesa.
C/ LUSA