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Imagem de Venezuela: Há mais alimentos nas prateleiras
Sociedade 13 set, 2021, 12:37

Venezuela: Há mais alimentos nas prateleiras

Na Venezuela diminuíram as filas nos supermercados para conseguir produtos escassos. Hoje há mais disponibilidade nas prateleiras, mas a desigualdade persiste nos pratos de comida.

O alerta foi dado por Edison Arciniega, diretor da ONG “Ciudadania en acción” (CEA) Cidadania em ação), que investiga os direitos sociais, em particular a alimentação.

“Há uma crise humanitária complexa. É parte dos paradoxos da nossa desigualdade. Enquanto 40% dos venezuelanos registam melhorias substanciais nos seus salários em dólares, um terço deles come menos de 1.500 calorias por dia, quando a necessidade base é de 2.200 e 7% da população, uns dois milhões, comem menos de 1.000 calorias”, disse à Agência Lusa.

Segundo este sociólogo, na Venezuela coexistem dois países: “um país africano ou o que eram os países africanos, muito pobres, com graves carências alimentares, com outro país, com uma classe média que poderia ser como a população de Portugal”.

“A grande questão (…) é que a desigualdade está no prato de comida, dependendo do tipo de vencimento que tenhas, tens acesso ou não a proteínas”, disse Arciniega.

Segundo o diretor da CEA a Venezuela iniciou mudanças nas políticas públicas em 2019, quando tinha “13 quilos de alimentos per capita por venezuelano, por mês” e era necessário quase três vezes mais.

Em junho, “o país duplicou a disponibilidade de alimentos e está próximo a cobrir 1/3 das necessidades alimentares da sua população”, frisou.

No entanto, “a Venezuela não superou a situação de insegurança alimentar aguda” e são “os que têm rendimentos em dólares que estão a capturar a maior parte dos alimentos”.

“Há mais produtos agroindustriais, transformados, farinhas, massas, leite e arroz provenientes da indústria nacional, e ao mesmo tempo aumentaram as importações de matérias-primas e produtos acabados” explicou, precisando que apenas há plena soberania alimentar nos setores da produção de gado e pesca.

Edison Arciniega referiu-se ainda que há “distorções” que afetam a agricultura local e favorecem as importações, como o preço do tomate nacional que é 38% mais caro e a cebola venezuelana que custa 40% e 50% mais a importada da Colômbia.

No entanto, a farinha de milho nacional tem mais marcas no mercado, o que provocou uma contenção dos preços, mas tem havido uma alta inflação nos serviços públicos e privados.

“A fatura de energia elétrica pode ser até 10 vezes mais alta que há um ano, e o mesmo acontece com as comunicações, internet e o transporte”, frisou.

No seu entender, a liberalização económica local tem provocado uma maior rentabilidade no setor comercial que fez desaparecer “as filas e prateleiras vazias” nos supermercados e tem permitido reconstruir a cadeia comercial.

Quanto aos efeitos da covid-19, explicou que “paradoxalmente” o país “tem tido melhores resultados em termos de alimentação” com “um salto de mais de 20%” em relação a 2020.

“Se as tendências atuais continuarem entre 2022 e 2023, a Venezuela poderá ter normalidade em termos de alimentação e uma perceção geral de melhoria”, frisou.

Sobre a comunidade portuguesa, o investigador recordou a sua forte presença no comércio alimentar.

“É lógico pensar que o aumento no consumo de alimentos, ter uma prateleira rentável está a beneficiar os agentes comerciais ali presentes”, disse, recordando que quatro das dez grandes redes locais de supermercados pertencem a lusovenezuelanos.

Segundo Arciniega, a Venezuela “bateu no fundo”, perdeu 70% da atividade económica, mas “as tendências apontam a uma recuperação”.

"A Venezuela está a regressar da crise, fundamentalmente com os esforços dos venezuelanos na Venezuela. Há muita visibilidade dos venezuelanos que estão fora da Venezuela, mas há que dar visibilidade aos esforços dos que ficaram”, disse.

Os que ficaram estão a conseguir pôr “o país de novo no bom caminho”, com um estado que “é menos intervencionista e deixa fluir a economia”.

“Essas premissas básicas do liberalismo, de deixar que as coisas aconteçam, que as leis da economia aberta funcionem, estão a dar resultados no marco de um Governo que afirma ser o oposto”, concluiu.

C/Lusa 

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