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Imagem de Venezuela: Comunidade portuguesa vive com “graves dificuldades”
Sociedade 17 abr, 2018, 19:55

Venezuela: Comunidade portuguesa vive com “graves dificuldades”

O embaixador português em Caracas afirmou hoje no parlamento que a comunidade portuguesa na Venezuela era “de classe média”, mas agora vive “graves dificuldades”, devido à crise económica naquele país.

“A grande maioria da nossa comunidade, em tempos, era classe média, e neste momento, devido à desvalorização da moeda, tem graves dificuldades”, afirmou Carlos Sousa Amaro, embaixador em Caracas desde setembro passado, numa audição pelos deputados da comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas.

O relato da difícil situação económica, “o que mais afeta” a comunidade portuguesa e lusodescendente – estimada em meio milhão de pessoas – dominou grande parte da intervenção inicial do embaixador.

O responsável sublinhou que a comunidade portuguesa goza de “um grande prestígio” junto das autoridades venezuelanas, que destacam o seu caráter “trabalhador” e o contributo para o desenvolvimento do país.

A maioria dos portugueses na Venezuela estão ligados ao comércio e, como tal, estão mais expostos à insegurança.

Apesar de não ter números sobre os cidadãos que têm saído do país, o embaixador referiu que “têm sido muitos”, mas que geralmente não se trata de saídas definitivas. Há empresários, por exemplo, que fazem sair as famílias, devido à instabilidade que se vive no país, mas eles permanecem para salvaguardar os seus negócios.

Sousa Amaro apontou uma dificuldade: no caso de cidadãos luso-venezuelanos, “é muito difícil obter um passaporte venezuelano” – obrigatório para sair do país -, porque “muitas vezes têm de pagar mil dólares” (cerca de 800 euros).

Por outro lado, a embaixada portuguesa em Caracas tem procurado “apoiar o mais possível as pessoas carenciadas”.

“Eu não quero que nenhum português ou luso-venezuelanos esteja a passar fome, sem-abrigo, na rua”, disse o diplomata, afirmando que as instituições têm sinalizado esses casos, com “algum sucesso”.

O embaixador recordou que o adido social fez um roteiro por todo o país – dos 23 estados, falta apenas visitar o Amazonas, o que está previsto para o próximo mês -, permitindo estabelecer contactos com as comunidades portuguesas espalhadas pelo território.

O diplomata afirmou que há seis pessoas detidas por delitos comuns e, até esta segunda-feira, havia um preso político, mas terá sido detido um cidadão luso-venezuelano ao final do dia de segunda-feira.

“Trata-se de um cidadão que esteve detido durante dois anos e foi libertado em outubro passado”, indicou, referindo que os serviços da embaixada estavam ainda a tentar obter mais informações.

O embaixador comentou que, no caso dos cidadãos com dupla nacionalidade, a Venezuela “dificulta o acesso” das autoridades portuguesas.

Sousa Amaro descreveu que a economia teve um crescimento negativo de 13%, no ano passado, a inflação é de 81 por cento por mês – segundo estimativas, porque não há dados oficiais do Governo venezuelano – e que um salário mínimo equivale a uma dúzia de ovos.

Não há notas a circular, o que gera “todo um negócio em volta disso”, pelo que o custo da nota atinge os 180% do seu valor facial.

Além disso, apesar da riqueza dos recursos naturais, a produção de petróleo está a cerca de um quinto da capacidade, as indústrias estão a trabalhar a um quarto da capacidade e há hospitais com carência de medicamentos na ordem dos 90%.

Em algumas partes da capital e em quase todo o país há racionamento de água e de luz.

LUSA

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