“Um dos maiores hospitais infantis da Europa” foi atingido, “há pessoas debaixo dos escombros e o número exato de vítimas é atualmente desconhecido”, afirmou Zelensky na rede social X, publicando um vídeo do edifício muito danificado.
“A Rússia não pode alegar que não sabe onde caem os seus mísseis e deve ser responsabilizada totalmente por todos os seus crimes”, acrescentou Zelensky.
Pelo menos 20 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas hoje após ataques russos a várias cidades ucranianas, que ativaram as defesas antiaéreas do país, segundo as autoridades locais.
As forças russas dispararam “mais de 40 mísseis” hoje contra várias cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kiev, alertou, mais cedo, o Presidente ucraniano no Telegram.
Além de Kiev, “Dnipro, Kryvyi Rih, Sloviansk, Kramatorsk” foram afetadas, afirmou Zelensky, acrescentando que edifícios de apartamentos, infraestruturas e um hospital infantil foram afetados.
“Todos os serviços estão mobilizados para salvar o maior número de pessoas possível”, acrescentou o Presidente ucraniano.
As autoridades ucranianas disseram que, até ao momento, pelo menos sete pessoas morreram na capital, Kiev, e 10 em Kryvyi Rih (nordeste) após os ataques de hoje das forças russas, deixando várias dezenas de feridos.
Na cidade de Pokrovsk, na província de Donetsk, foram relatadas três mortes, segundo o seu governador, Vadim Filashkin, que lamentou que a cidade tenha se tornado um dos alvos hoje dos ataques massivos dos russos por todo a Ucrânia.
Volodymyr Zelensky é esperado em hoje na Polónia, antes de ir para a cimeira da NATO em Washington, anunciou o gabinete do primeiro-ministro polaco, Donald Tusk.
A NATO reúne-se numa cimeira entre terça-feira e quinta-feira em Washington, mais de dois anos depois da invasão russa da Ucrânia.
A Polónia e a Ucrânia poderão assinar hoje um tratado bilateral sobre cooperação em defesa em Varsóvia.
A Polónia, que faz fronteira com a Ucrânia e a Rússia, está entre os mais fortes apoiantes de Kiev. Os polacos também acolheram massivamente os ucranianos que fugiam da agressão russa contra o seu país.
Lusa