“A questão da vacinação nas farmácias comunitárias é uma hipótese que sempre esteve presente nos horizontes de todos os estados-membros num momento mais adiante do processo de vacinação. Temos ainda muitas incógnitas relativamente àquilo que será o desenvolvimento no longo prazo deste processo, mas é, naturalmente, uma hipótese de expansão que, como noutras vacinas, teremos de ter presente e consideraremos se for possível em termos de armazenamento e da disponibilidade dos parceiros”, afirmou.
Numa visita ao Comando Conjunto para as Operações Militares, onde está instalado o grupo de apoio ao coordenador da ‘taskforce’ do Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19, vice-Almirante Gouveia e Melo, em Oeiras, a governante evitou comprometer-se com uma posição em relação às vacinas desenvolvidas na China e na Rússia e uma hipotética inclusão no lote contratualizado a nível europeu.
“É um dossier que está a ser conduzido pela Comissão Europeia e cabe-nos, enquanto Presidência [da União Europeia], apoiar o trabalho da Comissão e acompanhar o trabalho da Agência Europeia do Medicamento (EMA), dos nossos reguladores nacionais. O Infarmed está no grupo de apoio à Comissão para o processo das vacinas e é aí que fazemos as discussões técnicas”, frisou.
C/Lusa